quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Tarde em Guaxupé


Quinta-feira, 11 de agosto. Após terminar minhas tarefas na VI Semana Elias José, o dia foi abrindo-se mais quente e azul igualmente à curiosidade de conhecer o lugar onde trabalhava o escritor e descobrir o mundo a partir de sua janela.


Encontrei Silvinha pela hora do almoço. Recebi, de suas mãos, um postal. Ao lado de todas as logomarcas de patrocinadores e apoiadores do evento, um pequeno poema que escrevi faz uns seis anos para saudar a alegria do tempo que conversava com Elias e a certeza que ele permanece sorrindo em seus inúmeros versos. O silêncio é a única figura que sei tomar em momentos assim. Gratidão, o olhar pelos cantos.



Com o Grupo Passarim, na companhia da patronesse da semana literária Carol Borges e das crianças da Escola Municipal “Noêmia Costa Monteiro”, assisti a uma adaptação livre do conto “Felizberto, o profeta” (que integra o livro Escola: morada de inventor, de Elias José). A canção de Tino Freitas serviu de cortina musical para trazer os personagens à cena -– Faz-de-Conta (Gabriel Ricciardi), Plimplim (Betânia Ferraz), Catarina "Tá Namorando" (Carina Grasiela) e a Professora Lucinha (Flávia Marques) –- enquanto o olhar marejava pelas rodas de 2008.

Visitei a igreja matriz. Desci até a cripta fria. Conheci o ICEJ. Subi as escadas da casa de Silvinha. Vi os livros de Elias. Vi a vista do poeta. Os telhados, as montanhas, a cidade sem mar ondulando. É bom! Passar uma tarde... em Guaxupé! O céu azul e quente.

Obrigado a todos que me fizeram sentir parte de uma família.
Hoje é aniversário de Elias José!

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