domingo, 19 de agosto de 2007

Nossa alma de verde veste

Neide Medeiros Santos, professora e crítica literária UFPb/FNLIJ, tem percorrido estradas da literatura há bastante tempo, com muito carinho e lições para compartilhar. Em uma oficina, em 1996, com ela aprendi histórias e mistérios de pavão, de sazafrás levando mocinha embora e córdeis para menino. Produzimos acrósticos e, nas voltas que este mundo dá, tenho a sorte de seguir nas viagens de Neide através de onze linhas de rima. Meu texto também integra sua tese, recentemente publicada em livro — Guriatã: uma viagem mítica ao país-paraíso (Idéia Editora, 2005), comentado na Vitrine de Estudos.

Em março, chegou mais surpresa em letra miúda. Dentro de um envelope, um livro de sonetos mais três folhas soltas: uma carta do poeta Paulo Nunes Batista para Neide, quatro décimas num soco e mais outra página de sextilhas compondo a Canção de Guriatã, que aqui apresento. É um movimento de leitura sobre leitura que intimamente desdobra uma história de amizade:

 clique para ampliar Paulo Nunes Batista nasceu em João Pessoa (PB), mas mora em Anapólis (GO), possui onze livros publicados, mais de 150 folhetos e folhas voltantes, e é filho do grande poeta popular Francisco das Chagas Batista, cultivando o gênero do cordel com mestria. Na Canção de Guriatã, ele nos presenteia com doze diferentes rimas pelas doze estrofes de seu cordel.

Obrigado, Paulo,
o verdadeiro guri atando o canto!

* Foto: Jornal de Poesia / Revista Agulha
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